quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

QUAL O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUAL O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Educação Ambiental é um ramo da educação, cujo objetivo é o de disseminar o conhecimento sobre o meio ambiente, com a finalidade de permitir a preservação e a utilização sustentável dos seus recursos naturais. Essa ciência nasce a partir do crescente interesse do homem em assuntos, como a natureza, devido à existência de grandes catástrofes naturais, que têm assolado o mundo nas últimas décadas.
  E o Meio Ambiente 

É todo o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os seres vivos, em geral. Do ponto de vista ecológico, o meio ambiente inclui todos os fatores que afetam diretamente o metabolismo ou o comportamento de um ser vivo ou de uma espécie, incluindo a luz, o ar, a água, o solo, a umidade, denominados de fatores abióticos. Já os fatores bióticos incluem a alimentação, o modo de vida, a comunidade e as condições de saúde dos seres vivos. Portanto, tanto os fatores abióticos como os bióticos atuam um sobre o outro, formando o meio ambiente total dos ecossistemas. E assim, qualquer ação que desarticule o equilíbrio dentro desse conjunto resulta num processo de desequilíbrio ecológico com o respectivo comprometimento do ecossistema como um todo.

·        Ecossistema: sistema que inclui os seres vivos e o ambiente, com suas características físico-químicas e as inter-relações entre ambos.

Para preservação do meio ambiente, deve sempre existir uma relação equilibrada entre o homem e a natureza, na qual os dois lados trocarão benefícios, sem entretanto, haver prejuízo a qualquer um deles. Ou seja: o homem deve utilizar os recursos do meio ambiente e devolver a ele as condições mínimas de sustentação e preservação. Portanto, nesse tipo de interação natural, nenhum dos segmentos irá se sobrepor ao outro, e, logicamente, ambos sairão ganhando. O mais importante é a busca, pelo seu entendimento, da importância da preservação da natureza através da conscientização ecológica, e Educação Ambiental está presente neste contexto.

Proteção ao Meio Ambiente

O que fazer para preservar a natureza?
Essa é uma pergunta que estamos sempre questionando, e que, na verdade, a resposta está a nossa frente, sem entretanto, enxergá-la. As ações voltadas à responsabilidade de preservação ambiental estão centradas no combate ao desperdício e ao esgotamento dos recursos naturais, elevando os riscos do seu desaparecimento. Assim, determinados comportamentos nossos em relação ao meio ambiente e que antes ignorávamos por completo, hoje, através de um processo educativo e de conscientização ambiental, passamos a valorizar mais esses recursos por meio de uma brusca mudança em relação aos nossos hábitos pessoais.

 
O maior objetivo da Educação Ambiental é o de tentar despertar, em todos  a consciência de que o ser humano é parte integrante do meio ambiente.

A Educação Ambiental, é o instrumento mais apropriado para se mudar o comportamento humano, ora voltado para a destruição da natureza. Ela deverá ser a ferramenta ideal no processo de re-educação das populações, que ainda não perceberam o valor da preservação dos recursos naturais e que também não se conscientizaram de que a permanência da vida humana na terra somente acontecerá, se as gerações presente e futura se comprometerem com esse arrojado plano de sobrevivência.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

FATORES BIÓTICO E ABIÓTICO

Fatores Bióticos e Abióticos


Os fatores Bióticos são todos os efeitos causados pelos organismos vivos (biótico = com vida) num ecossistema e que têm influência nas populações que aí vivem.
Podem ser classificados em:
Produtores: Organismos vivos autotróficos (produzem o próprio alimento). Conseguem produzir matéria orgânica a partir de matéria inorgânica ou mineral, utilizando-se de uma fonte de energia externa. Os seres fotossintetizantes como as plantas, as algas e algumas bactérias são exemplos de produtores. Representam o primeiro nível trófico.
Consumidores: Organismos vivos heterotróficos (não produzem alimento), que dependem das substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. São divididos em:
Consumidores Primários: Herbívoros (alimentam-se dos produtores).
Consumidores Secundários: Carnívoros (alimentam-se dos herbívoros).
Consumidores Terciários: Carnívoros (alimentam-se dos carnívoros).
Decompositores: Organismos vivos que decompõem matérias orgânicas em inorgânicas para obter energia. Este grupo inclui alguns fungos e bactérias.



Os fatores Abióticos também interferem na vida dos seres vivos de um ecossistema, mas são, na sua maioria, independentes da sua atividade. Referimo-nos aos elementos físicos do ambiente (abiótico = sem vida) e os mais importantes são: a temperatura, a luz, a água, a pressão e a salinidade.
Um ecossistema é constituído por fatores bióticos e fatores abióticos.
Através dos fatores abióticos os seres vivos fazem adaptações para seu desenvolvimento. Esses fatores variam de valor de local para local, o que determina uma grande variedade de ambientes.
Temperatura
É um fator abiótico de grande importância para os seres vivos e influencia seus períodos de atividade, suas características morfológicas e seus comportamentos.
Água
A água é de fundamental importância a todos os seres vivos e essencial a vida.
Luz
Fundamental no processo fotossintético, responsável pela produtividade nos ecossistemas, a luz, é um importante fator abiótico e atua sob diversas formas (intensidade, radiação, direção e duração).
Pressão
Os seres vivos são divididos, quanto a pressão, em:
Euribáricos: São seres capazes de suportar grande variações de pressão.
Estenobáricos: São seres incapazes de suportar grandes variações de pressão.
Salinidade
Fator abiótico primordial na distribuição dos seres vivos aquáticos. 



http://www.infoescola.com/ecologia/fatores-abioticos/
http://pt.slideshare.net/mmbbss/fatores-biticos-e-abiticos-16492088
http://www.infoescola.com/ecologia/fatores-bioticos/ 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O MUNDO DO RNA


O MUNDO DO RNA 


No início era o super-RNA, que se forma por um "passe de mágica" e se auto-replica, e ai sai fazendo várias "artes" como a catalise simultânea de proteínas funcionais e a codificação do DNA. 
http://www.fomosplanejados.com.br/capitulos/assuntos/assunto.asp?codcapitulo=26&codassunto=77&numero=11


O processo de síntese de proteínas nas células modernas é um sistema bastante intrincado e complexo e por isso, se torna difícil imaginar como ele se desenvolveu no Mundo do RNA. Entretanto, alguns experimentos vêm sendo realizados e alguns cenários já podem ser desenhados. Experimentos de seleção de RNA in vitro produziram moléculas de RNA que conseguem se ligar fortemente a aminoácidos. A sequência de nucleotídeos destes RNAs contém uma frequência extremamente alta de códons do aminoácido que ele reconhece. Por exemplo, moléculas de RNA que se ligam seletivamente a arginina possuem uma alta frequência de códons que codificam arginina. Essa correlação não é perfeita para todos os aminoácidos e sua interpretação pode ser duvidosa, mas pode indicar que um código genético limitado pode ter surgido de uma associação direta entre aminoácidos e sequências específicas de RNA, com o próprio RNA servindo de molde para a polimerização de alguns aminoácidos. A eficiência desta síntese proteica primitiva deve ter aumentado consideravelmente após o surgimento da ligação peptídica.

Uma vez desenvolvida a síntese proteica, as proteínas, graças a sua maior versatilidade, puderam “conquistar” a maior parte das tarefas catalíticas e estruturais.

Tudo mudou quando alguma célula ou grupo de células evoluíram para o uso de diferentes moléculas para diferentes funções: o DNA (que é mais estável que o RNA) tornou-se o material genético, proteínas (que geralmente promovem reações químicas mais eficientemente que o RNA) tornaram-se responsáveis pelo metabolismo básico da célula e o RNA foi rebaixado ao papel de mensageiro, carregando informações do DNA para os centros construtores de proteínas da célula. Células que incorporaram essas inovações teriam superado facilmente as células “a moda antiga” com o metabolismo baseado em RNA, trazendo ao fim o Mundo de RNA.

A hipótese do mundo do RNA se baseia na capacidade que o RNA exibe de armazenar, transmitir e duplicar informação genética, tal como o DNA, e sua capacidade catalítica, as vezes observada, tal como as proteínas, em ribozimas: RNA que clivam e catalisam ligações fosfodiésteres. Tem sido observado também que o RNA pode ser capaz de catalisar a formar de ligações peptídicas entre aminoácidos. Ao se perceber então estas propriedades, como os r-RNA em ribossomos, e de se auto-copiarem (replicação), e sabendo que o RNA, além de enzima, funciona hoje na Vida também como molde de proteínas transmitindo através dos m-RNA e t-RNA a informação armazenada no DNA, imaginou-se o cenário de um "mundo pré-biótico" governado por RNA.
·         http://www.alunosonline.com.br/biologia/acidos-nucleicos.html

As vantagens que conferem ao DNA o título de molécula informacional:
Quanto ao DNA, a sua origem e a de seus mecanismos de replicação permanecem obscuras, mas elas devem ser posteriores ao surgimento das proteínas, já que um grande número de proteínas são necessárias para a sua síntese e a formação da desoxirribose é um processo bastante complexo. O DNA é essencial para informação hereditária, desempenhado um importante papel na determinação da estrutura e funcionalidade das células, assim como no armazenamento de informações codificadas na forma de moléculas biológicas. Uma vez que, o código genético é  um código universal que estabelece a equivalência entre a sequência de bases no DNA (ácido desoxirribonucléico) e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína.

A desoxirribose, comparada com a ribose, forma cadeias mais estáveis o que faz com que o DNA possa se alongar sem perigos de rompimento e desta maneira, um depósito mais seguro para a informação genética.


http://www.fomosplanejados.com.br/capitulos/assuntos/assunto.asp?codcapitulo=26&codassunto=77&numero=11
http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/IIE2bDetailsoforigin.shtml